quinta-feira, 27 de maio de 2010

opereta bufa

A manutenção em funções do actual governo afigurasse-me catastrófico para o futuro do nosso País.
O actual Governo sem credibilidade,sem perceber  as causas  profundas  da nossa crise,aplicando uma terapêutica  paliativa à custa da carga fiscal e só secundariamente reduzirem as despesas dum estado que consome muito para além da  riqueza que  produz e o seu endividamento  permite, diminuindo ainda,por esta via, o investimentos e a procura interna com o correspondente arrefecimento económico: caminhamos inexoravelmente para a bancarrota.
.A continuação desta opereta bufa vai sujeitar os Portugueses a enormes  sacrifícios e,chegado a 2013, o
 País continuará encalhado, sem crescimento económico capaz para iniciar a superação dos  problemas que o afligem.
Controlar as despesas do Estado a par de uma política de crescimento económico são uma urgência e um imperativo nacional.
Manifestamente este Governo deixou de ter condições para o exercício do poder.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

    Terminou o  regabofe.                                                                                                                                  
Fica patente a esquizofrenia, e a incompetência de quem nos tem "governado"nestes últimos anos. Quem de forma reiterada foi sacudindo a água do capote para a crise internacional sem enxergar as debilidades que há muitos anos afectam a nossa economia;quem,afoitamente ,em nome de uma qualquer pulsão reformista eliminou milhares de empresas com um desemprego explosivo num momento em que o estado acumulava dívida externa e agrava fortemente o deficit da balança de pagamentos e não tinha condições para atrair o investimento;quem em nome de uma "sensibilidade" social foi distribuindo subsídios sem critérios incentivadores ao trabalho e,pelo contrário,estimulando o desemprego;quem,de forma descarada,foi procurando controlar vários sectores da economia ,colocou na sua área de influencia empresas de "regime "a quem são atríbuidas obras com custos finais escandalosamente superiores aos valores orçamentados.
Quem ,com despudor inaudito e de forma reiterada se compromete com determinada orientação e faz exactamente ao contrário dias depois , não tem, não deve e não pode continuar a exercer o poder .
Talvez a grave situação que atravessamos torne delicada uma crise política.No entanto, com políticos sem credibilidade não será fácil reganharmos o capital de confiança necessários nos mercados internacionais e UE.
Aliás é bom que se diga ter a UE chamado a si o controle  prévio do Orçamento de Estado
Para mediano  entendedor................



  

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Carta de Bruges

Nos primórdios do século xv o Infante D.Pedro escreve a famosa carta de Bruges ao seu irmão D.Duarte, onde enuncia aquilo que considera os mais graves problemas do nosso País.
Começa pela falta de cultura,verbera a ausência de justiça e a sua morosidade,crítica o excesso de impostos e as obras de espavento em detrimento das necessárias!
Quaquer semelhança com o Portugal de hoje devia constituir para todos nós, motivo de grande preocupação e espanto!
Infelizente os portugueses tem aprendido muito pouco com a sua história e repetem sistemáticamente os mesmos erros conduzindo-os, sem apêlo,a profundas crises de natureza socioeconómicas e políticas.
Uma vez mais estamos sob o efeito duma tempestade de consequências ainda difíceis de avaliar.O povo entre a indiferença e o desconhecimento espera que nada aconteça;os crentes esperam o milagre;os lúcidos estão cépticos e aprecebem-se das difículdades para serem encontradas e aplicadas as solucões;para os optimistas de serviço ainda há em carteira umas quantas obras públicas, de muitos milhões a crédito, que trarão o bem estar,se não a muitos,pelo menos para alguns.