segunda-feira, 18 de março de 2013

Bota a baixo

Assistimos ,de novo, a um violentíssimo,virulento e coordenado ataque ao actual governo.
Protagonizado pelos partidos da oposição (PS,PCP e BE) que impúdicamente não revelam,ou porque não querem ou porque não sabem, que políticas alternativas   oferecem ao eleitorado,em caso de novas eleições!
A par disto, a nossa Comunicação Social amplia! até à náusea ,as críticas que faz do nosso País um dos mais "miseráveis" que imaginar se possa!
Obviamente que vivemos uma situação gravíssima , que nos impõe medidas draconianas e, para que dela saiamos como um País melhor,mais livre , mais justo,mais sustetável,menos dependentes do Estado ,mais responsável,com uma classe média cívicamemte mais forte e atuante,menos corrupto e mais sensato ( oito ou do oitenta), teremos de alterar profundamente um cultura, uma sociedade e uma economia que históricamente nos condena reiteradamente á mediocridade.
As forças reacionárias que agora se agitam frenéticamente para manter o stato quo do desgoverno de Sócrates sabem que,tem agora uma última oportunidade de manter as vantagens do poder e dos interesses que regime lhes proporcionou.
Para o julgamento histórico ainda é cedo.
Mas, para responsabilizar políticamente e judicialmente os principais fautores de quem nos levou á bancarrota e à corrupção generalizada já ontem foi tarde.




quarta-feira, 13 de março de 2013

A crise que não se quer ver ou entender

1) Em 1973 o Ocidente tem o primeiro grande abalo de uma economia com crescimento anémico,despesas excessivas e acumulação de dívida. Por trás desta realidade estão vários factores, sendo os principais:a globalização, desindustrialização, estado social excessivamente dispendioso e uma revolução tecnológica com criação desemprego estrutural importante. De então para cá , com honrosas excepções, o mundo ocidental , apesar do crescimento imparável da divida, foi vivendo como essa situação na convicção de que, tarde ou cedo seria  superada. Esta ilusão, arrastou-nos inexoravelmente para a grave crise que hoje vivemos! Quando a dívida já brilhava em todo o seu explendor, poucos olhavam para ela,preferindo enterrar a cabeça na areia para que um milagre nos mantivesse num conforto incomportável. O mercado eleitoral assim o exigia: o incumprimento das promessas eleitorais foi cavando o total descrédito nos políticos;a captação , por parte do Estado,de riqueza criada,enfraqueceu  drasticamente e economia privada e tornou o Estado num "monstro" paternalista e devorador da sociedade civil.
2)Desde o 25 de Abril sempre tivemos deficites orçamentais e ,nos últimos 10 anos do governo Socrático, saltou para os 10% ao ano.Isto,levou-nos, ipso facto, à bancarrota e á assinatura do memorando da Troika para que o estado continuasse a poder pagar vencimentos ,pensões,etc.
Desde então temos assistido a um verdadeiro "saque"fiscal com o empobrecimento da classe média e aumento exponencial do desemprego ,com a destruição do mercado interno  e encerramento das pequenas e médias empresas voltadas para este mesmo mercado. Por outro lado, o estado capturando uma  enorme fatia da riqueza criada ,impede a libertação de capital para apoio à  economia, passndo  a ser um importante factor para a letargia económica em que vivemos.
Sem capitais próprios e sem condições mínimas para atrair  o investimento externo só nos resta  levarmos a cabo as reformas  estruturais por forma a criar essas mesmas  condições.
Naturalmente tudo isto nos imporá medidas  dolorosas das quais não é possível fugir.
Ao estado compete viabilizar uma sociedade mais livre ,mais justa,mais autónoma e responsável. 
Estado competem funções de soberania, justiça , rgulação económicas integração social e,contrariamenteü, não pode ser um sorvedouro da riqueza,um monstro burocrático omnipotente e omnipresente , um empecilho da liberdade e iniciativa privada, um "big brother" disforme e desumano que  serve aos que o manipulam em menosprezo daqueles a quem devia servir.
3)O mundo Ocidental  está acometido de uma grave donça global que o atinge em todas as suas vertentes: económicas, políticas,sociais e ético/ morais. A sociedade de bem estar que se construí nos trinta  gloriosos anos do pos II Guerra Mundial tornou os europeus acomodados e esvaziados de valores. Incapazes de criarem e lutarem pelas condições necessárias ao desenvolvimento económico e   crescimento sustentável,os europeus teimam na salvaguarda de direitos miríficos para uma economia anémica que os seus Estados já não lhes pode conceder.
A História tem sido o cemitério de muitas civilizações e Impérios.
Oxalá não estejámos a assistir, com a inconsciência de muitos e ignorância de mais, à queda irreversível da nossa própria civilização.
A que preço?