terça-feira, 27 de abril de 2010

Para onde vamos 2

A fé na mão invisível que transforma sem mais os vícios privados em virtudes públicas é um mito que a actual crise mundial fácilmente demonstra.Os governos não podem deixar de exercer uma função reguladora que evite posições de dominância ou, permita a utílização de métodos dolosos pondo em causa regras próprias do mercado.
Posto isto,não podemos deixar de reconhecer que ao liberalismo devemos conquistas políticas e sociais da maior importância:a democracia constitucional;a separação dos poderes;os direitos humanos;a propriedade privada como garante da independencia do indíviduo perante o Estado.Para o liberalismo,o valor supremo é a liberdade indívidual.
Sendo verdade que hoje todas as pessoas que vivem nas democracias ocidentais benificiam destes valores,sentem-nos algo de normal e desde sempre adquiridos.Não lhes ocorre que grande parte da humanidade a eles não tem acesso e,mesmo no seu interior,há quem táticamente os utilize para melhor os destruir ou, de quem, dada a sua precária condição social, fácilmente os dispensam a troco de um qualquer "subsídio" vindo dum mirífico Estado controlado pela "generosidade" de quem o detém.
Ora,a liberdade,e,sobretudo a liberdade negativa,só é possivel com cidadãos responsáveis e responsabilizáveis (haver justiça);cidadãos adultos capazes de saberem viver sem submissão e subjugação de tutelas estatais castradoras que tornam as próprias elites em castas parasitárias do exaurido erário público nacional.Este tipo de "elites" e um povo dependente tornam estreito o caminho para as ideias liberais.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Homo demens

A fuga á realidade é talvez a melhor forma de iludirmos a dor que, na sua crueza ,ela hoje nos provoca.

Estamos a assistir,após termos entrado na CEE e aderido ao Euro, ao desfazer de um sonho que, aparentemente se concretizava sem grande exigência e esforço, alijando responsabilidades individuais á sombra de um Estado tutelar que a tudo finge prover e a tudo acudir desde que a cidadania seja anémica e vá permitindo que as "elites do poder e dos interesses "se vão apropriando escandalosamente da riqueza nacional.
Sem que nos tornássemos numa sociedade genuinamenta adulta tomando nas suas próprias mãos o seu destino, através duma sociedade civil forte e um Estado capaz der garantir as suas funções básicas, o que hoje claramente não faz, chegamos a uma situação deplorável do ponto de vista socioeconómico, constituindo um sério problema para o nosso futuro e um enorme embaraço para os nossos parceiros da UE.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Para onde vamos 1

Como dogma de fé as esquerdas comunistas ( cavernícula e caviar ) vêem na economia estatal e ou planificada o poder salvífico para uma sociedade mais justa,mais prospera em direcção ao Éden terreno!Pena é que esta visão idílica esbarre com uma experiência trágica de esmagamento da pessoa humana,privada de todas as liberdades,escravizada e empobrecida no trabalho até a níveis para além da escravatura e por último atirados invariavelmente para um qualquer campo de reeducação ou pelotão de fuzilamento.O Estado, que monopoliza todo o poder de coerção,é detido por homens que em nome da representação duma classe operária escatologicamente ungia pela virtude,o que a eles próprios beatifica,autoriza-os e liberta-os moralmente para a prática de todo e qualquer meio em vista ao fim último de a todos dar a "felicidade terrena".
Já a esquerda socialista,mais laica e pragmática,advoga o keynesianismo-leia-se controle da economia por parte do Estado através da carga fiscal-de modo a absorver o máximo da riqueza criada o que lhes permite dois importantes objectivos:1)apropriarem-se duma enorme riqueza que poderá ser distribuída pelas suas clientelas 2)fazer uma Politica social que em vez de evitar a pobreza mesmo sem a querer, a promove, para dísrtibuir subsídios a esmo criando o exército dos subsídiodependentes PS.(cont.)