segunda-feira, 2 de maio de 2011

verdade

A busca da verdade,não a verdade absoluta,mas a verdade racional,probabilística e sempre sujeita a ser substituída por uma nova verdade mais credível,é essencial á hierarquização das ideias,para que as sociedades democráticas não hierarquizadas,adiram ás opiniões mais adequadas e se afastem das erróneas e prejudiciais.
Se assim não fosse,a aceitar como iguais todas as opiniões,estaríamos perante um cenário dogmático incompatível com uma sociedade democrática,aberta ao confronto mas em que ninguém é dono da verdade absoluta.
Em suma valem mais aquelas opiniões que se apoiam nos melhores argumentos e as que melhor resistem ás objecções que lhe são colocadas.

Ora não há argumentos mais sólidos para apoiar ou contradizer opiniões, conforme os próprios factos, a que elas se reportam, as confirmam ou desmentem.
É apoiado nestas considerações que julgo ser imperioso os portugueses interrogarem-se da validade das opiniões dos candidato a 1ª ministros no próximo acto eleitoral.Sócrates esquecendo os 6 anos que governou o País; o estado comatoso em que deixou a nossa economia;o clima de corrupção e compadrio generalizado; o desemprego galopante:as totais contradições entre os programas com que se candidatou e as políticas que desenvolveu; a afirmação na defesa dum estado social que se esboroa em consequência do própria crise e intimidando os portugueses de que outros o vão destruir. Pelo dramático resultado das suas irresponsáveis políticas ou omissões as suas opiniões só podem colher em quem delas beneficia ou daqueles que ingenuamente por uma razão ou outra são manipuladas pela hipocrisia como são produzidas.
A coragem que revela,depois de tudo isto,a candidatar-se de novo,uma de duas:ou vive num mundo perfeitamente irreal e sobre ele elabora- o que é de enorme gravidade;ou,inebriado e cego pelo poder alcançado, não hesita em utilizar todo o
tipo de manhas e fazer seja o seja para iludir o máximo de portugueses que lhe permitam acabar a sua obra de demolição do pouco que nos resta!

Sr.1ºMInitro,Sr.Candidato o Tartufo só foi desmascarado quando já pensava ganhar a partida.
Não sou futurólogo mas,estou firmemente convencido que o seu fim político, se aproxima vertiginosamente-em nome da verdade

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Profecias

O estado a que chegou este nosso País deve interrogar todos de como isto foi possível!
Pese Karl Popper ter feito uma brilhante apologia á sociedade aberta com a qual estou,não resisto a transcrever o que Platão,reconhecido antidemocrata mas pensador de incomparável capacidade,profetizou para a forma de governo democrático.
A democracia é, á primeira, vista, uma organização ideal:torna-se ,porém, desastrosa, porque o povo não está convenientemente educado para escolher os melhores chefes de governo e os mais sábios métodos de governar;como a multidão não é -suficientemente-esclarecida,limita-se a repetir o que ouve dos seus dirigentes e para aceitar ou recusar uma doutrina,basta que a elogiem ou ridicularizem.
A soberania popular é para a nau do Estado um mar encapelado;cada rajada oratória acastela águas,desviando-a da rota.O remate de uma tal democracia é a tirania ou a autocracia.Como as turbas amam a lisonja e são «famintas de mel»tornam-se alvos fáceis de um qualquer vil e inescrupuloso lisonjeiro que,proclamando-se «protector do povo»ascende ao poder supremo.
Estamos em 2011,temos a mais elevada taxa de litracia de sempre,temos a experiência da primeira República e ditadura que se lhe seguiu.Não acredito que os cantos de sereia daqueles que por ânsia do poder e de total irresponsabilidade no puseram na bancarrota,não mereçam um repúdio dos portugueses sob pena de que uma nova ditadura
nos venha revisitar!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Lámina

Lámina

Estado

Neste País onde a seriedade intelectual não abunda e os falsários têem terreno livre para a todos nos tratarem como filhos do dilúvio enviado por Zeus,luminárias há, que em três penadas, justificam Serviços Nacionais do Estado (com a propriedade,prestação ,pagamento e controle) por imperativo constitucional.
Ora o que artigo 13º da Constituição alinea 2)diz.é:Ninguém pode ser preveligiado,benificiado,prejudicado,privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razáo da ascendencia,sexo,raça,língua,território de orrigem,religião,convicões políticas ou ideológicas,instrução,situação económica,condição social,ou orientação sexual.
Então porque bulas não podem os portugueses ter os filhos em escolas privadas sendo-lhes descontado os custos que o estado teria com os mesmos?E na Saúde,porque não e só o mesmo critério? Então obrigar alguém a pagar para"todos" não descrimina os portugueses que não utilizam os serviços estatais? E não são serviços públicos os prestados em instituições privadas de ensino e de saúde?
Tudo não passa de descriminações ideológicas que só abusiva interprertação a Constituição permite.
Tudo passa pela tentativa de confundir público com estatal.Tudo é feito por forma a que não seja avaliada e comparada a gestão pública com a gestão privada.
Em vez de pagar em funcão do seu orçamento(alocar em função do custo/benífício e, controlar os serviços pretados) o Estado prefere mandar por razões estritamente ideológicas.....
Infantilizar os portugueses,retirar-lhes liberdade de escolha,diminuir-lhes a actividade cívíca,e colocá-los numa atitude amorfa e obrigada:eis o grande desiderato do Estado omnipresente e omnipotente destes seus "defensores fanáticos" .
Democracia autoritária eis a questão

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Democracia

Wikileaks vai fazendo o seu percurso pondo a nu tudo que de mal padece a economia de mercado e as contradições da sociedade ocidental.Alienados por uma sabedoria convencional, que Galbraith denunciou como falaciosa (argumento de autoridade),os comentadores que viam neste blog uma forma perigosa de denunciar unilateralmente e acríticamente uma sociedade que- não sendo perfeita é suficientemente aberta para ir adoptando reformas que a melhorem ,mantendo,apesar de tudo, o respeito pelos direitos humanos e da sua liberdade individual-simplesmente não compreendiam este fenómeno.Confrontados por um ilustre euro deputado do BE,detentor,esse sim,por uma sabedoria intangível e alicerçada nos dogmas do marxismo cultural e a" incomparável superioridade moral de quem já tem como certa a futura sociedade de democracia popular que, como sociedade perfeita nos livrará de todos os males e daqueles "convencionais" que a ela não adiram.
É que uma palavra em política pode significar realidades muito diferentes,como seja democracia